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Mostrando postagens de março, 2020

Quarentena: crise econômica ou greve geral

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Situação de milhões de brasileiros antes e depois do Covid-19 A descoberta que precisa ser apagada O estado de quarentena instalado pela emergência do Covid-19 implica na paralisação de 1/3 da população mundial, fato que poderá causar uma crise econômica tão destruidora quanto o próprio corona vírus. Bom, isso é o que o nosso Presidente e aqueles que representa (provavelmente pessoas como o Sr. Junior Durski do Madero/Tallis Gomes/presidente do BB) estão tentando nos convencer, questionando o rigor das medidas adotadas pelos governadores e levantando um papo furado de quarentena vertical... isso me faz crer que um novo jargão aparecerá em breve - o coaching infectologista. O ponto inusitado desta crise é que ela deu origem, na verdade, a uma greve geral indireta. Por isso que nosso presidente está desesperadamente tentando deslegitimar a intensidade da pandemia. Ele e Trump são os representantes mais lúcidos de um capital que está sendo colocado contra a parede pela paralisaçã

Covid-19 e o monopólio do medo.

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Usar mascaras será um novo padrão de comportamento público? Com o avanço do corona vírus estamos na iminência de revelar ao mundo as mazelas de nossa abissal concentração de renda e descaso com a população mais pobre. Isso porque em breve o avanço do covid-19, se os prognósticos seguirem seus modelos, irá ceifar milhares de vidas que se aglomeram em periferias, prisões e cidades desassistidas e alimentadas por fake news que relativizam a epidemia com o argumento de que tudo não passa de um complô chinês para angariar "vantagens econômicas" com a crise. Tentar usar a máquina das fake news contra o vírus me fez questionar o papel da doença no cenário político atual... seria o novo inimigo? Defender a economia ignorando a pandemia, o mantra que começa a ser entoado hoje com o: "ou voltamos a produzir e restabelecemos a economia ou o numero de mortos pela crise econômica irá ser maior do que os mortos do corona", apenas denuncia uma disputa pelo monopólio do medo