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Mostrando postagens de julho, 2012

Vamos curtir o sábado

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Foto de Lúcia Simões - "Zeca bocejando" Após algum tempo, precisamente um ano, nos permitimos um descanso. Fechamos um ciclo e, ao final, acho que o balanço é positivo.  Começamos discutindo algumas concepções filosóficas a respeito do amor, como a platônica, caminho que aos poucos foi cedendo lugar a uma escrita mais solta, menos formal, procuramos colocar menos citações e mais amor em nosso Blog. Aí acrescentamos poesias, filmes, histórias pessoais, palestras, desamores, sexo, algumas fotos ilustrativas, comecei a separar os parágrafos por um espaço para deixar a leitura menos tediosa. Nunca desistimos de trazer a você, querido leitor (a), a impressão e os desejos que carregamos em nosso peito atordoado pelas inúmeras inquietações amorosas que nos cercam quais passarinhos em uma revoada crepuscular. Queremos compartilhar nossas inquietações! Vocês infelizmente apareceram no lugar errado na hora errada..rs Será que aprendemos algo a respeito do amor? Con

O amor é uma flor de chapoticaba

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Sr. Wiggand Schneider - meu vovô 31 de julho abriu a flor de chapoticaba 1990 5 de julho 1991 abriu a flor de chapoticaba 2ª florada dia 24 de julho Chapoticaba Abriu a flor 18-05-99 Este registro de floradas está escrito a lápis no umbral da porta do ranchinho da casa do meu avô, em Pirassununga. Este final de semana fui visitá-lo junto com minha mãe, pois ele havia passado mal e já fazia muito tempo que não o via. Ele não lembra mais de mim, e me cumprimenta como um senhor que encontro pela primeira vez na rua... “olá” ele diz, meio confuso por ter um “estranho” dentro de sua casa. Lembro das últimas vezes que o encontrei lúcido, ele contava as mesmas histórias de quando trabalhava numa fábrica de tecelagem e tinha que reparar as paredes que eram atingidas pelos eixos das máquinas, pois estas “escapavam” de vez em quando e derrubavam pedaços da parede da fábrica. Por causa do barulho das máquinas tinha ficado com os ouvidos bem debilitados, por is

Vamos disfarçar

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No amor, momento e eternidade se confundem - se tocam.  Algumas semanas atrás, assisti a um filme chamado “Amor a flor da pele” e, em alguns comentários, os críticos diziam que o filme narra um amor que não existe mais. Eu discordo, pois acredito que o filme procura mostrar que o amor transpassa nossas vidas e o fato de que nós mudamos culturalmente não significa muita coisa para este Deus. Ele continua movendo nossas vidas, a diferença é que, como todas as boas religiões, ele se tornou um segredo. No filme, dois casais se descobrem vizinhos após uma mudança e, depois de alguns meses, Chow e Li-Zhen começam a se encontrar pelos cantos da pensão, trocando conversas curtas, olhares. Ambos percebem que seus cônjuges viajam muito e a solidão começa a dar lugar à um sentimento de cumplicidade. Antes que você pense que eles se lançam num adultério tórrido, o que acontece na verdade (se você quiser ver o filme, por favor, pare de ler por aqui..rs) é que eles se descobrem traíd