O amor, um mal necessário.
Em uma boa conversa de bar, enveredamos por um tema que despertou meu interesse: profissionais do sexo. Na ocasião, um velho amigo defendia a opinião de que a prostituição deveria ser descriminalizada para que esta classe profissional pudesse ter acesso a direitos trabalhistas e não fosse desamparada em caso de explorações, violência, etc. além de alcançarem uma “dignidade” diante do poder público que lhes permitiria amenizar a situação de discriminação social, logo, a descriminalização seria um caminho necessário para a reabilitação desta classe no cenário social brasileiro, permitindo a melhora de sua de qualidade vida e trabalho. Acontece que a prostituição não é vista em nosso país como “uma entre outras” profissões, antes, é carregada com um forte teor preconceituoso e polêmico que dificulta o processo de descriminalização, além de expressar como esta profissão é direta e indiretamente reconhecida em nossa sociedade. Considerada como um “mal necessário” por nossas autoridades...