Sentido

Este blog nasce de conversas nos corredores da Filosofia e da Letras da Universidade de São Paulo, literal e metaforicamente. Eu e o Paulo nos encontramos na coincidência de tentar desabstrair a filosofia e torná-la um modo de vida - um modo de habitar o mundo que casa Filosofia e Poesia, Poesia que pode ser entendida como o mistério da própria vida, dando-se em espantosa brutalidade.
Partimos da Filosofia Ocidental, mas o rumo tem enveredado cada vez mais para o Oriente, para o Zen e sua paradoxal simplicidade. "Wabi Sabi" brota desse horizonte. "Amor" porque não há nada que atormente mais uma pessoa do que amar. A constatação do amor espanta e atormenta e, portanto, instiga o pensamento. E é esse pensamento, sensível, pois encharcado de Eros, que se desdobrará aqui.
Maquiavel e sua leitura de Roma com o intuito de reformar Florença foram o estopim da reflexão - cujas raízes se estendem por Mestre Eckhart, Nietzsche, Platão etc e se misturam à nossa vida. O blog quase foi batizado de RomAmoR, mas, como o nossa intenção é chegar à simplicidade e à abertura, não fazia sentido chamar este espaço colaborativo de construção de um mirante (quem sabe... sábio) para a existência pelo nome de um Império, mais que isso: por um palíndromo.
É a descontrução do Império, dos nossos Impérios (que embotam a visão, impedem o contato com a realidade), que nos interessa. O ponto de partida talvez seja Roma (tão distante e tão próxima); o ponto de chagada, Wabi Sabi (tão óbvio e tão obscuro).
Enfim, vai ser uma jornada.

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