A solidão de nossa clareira


Hecate - William Blake

]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]][[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[ç´´´´´´´[

As palavras se formam por motivos diversos.
Falo para me explicar
Para conduzi-los ao meu erro

Existem aí coincidências
Às quais nos acostumamos
Somos levados por um afluente de equívocos
Nos pensamos nascentes
Justamente quando desembocamos em alto mar

Tudo escrito acima
Foi na verdade um acidente
Minha gata subiu na mesa
Querendo atenção e
Pisoteou meu teclado...

Muito devo à Loucura
por me permitir anoitecer em lua minguante
Por me despir
De uma luz
Que não me pertence

Nas sombras
Todas as vontades comungam
Balbuciantes
Disformes
Indignas

Toda essa vida
Ronda a clareira
Que habitamos
Esperando o apagar da última brasa



Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

O último teste - histórias que nos ajudam a encontrar o caminho

Noé e a metáfora da vida

O retorno da alegria