No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês, naquele mesmo dia se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram Gênesis 7:11 Vou contar-lhes uma história sobre a qual vocês já ouviram falar, mas essa versão é muito minha, tão minha que será interessante postar nesse blog, antes que eu esqueça. Quando ouvi a historia de Noé pela primeira vez estava com meus dez anos e ia regularmente para uma salinha estudar catecismo e lá fizemos desenhos e tudo mais. As perguntas mais comuns eram: como ele colocou toda aquela bicharada no barco? Como coube todo mundo? Como ele alimentou todos aqueles animais sem deixar que eles se devorassem? E seguíamos rindo da professora, uma católica voluntariosa, fazendo que acreditávamos em tudo. Alguns anos mais tarde comecei a ver uns documentários criacionistas que queriam provar que a Arca de Noé realmente existiu, provando que pelas dimensões descritas na Bíblia era perfeitamente viáv...
Toda trilha tem seu cão brother Este conto está no Mahabharata, no livro da Grande Jornada. Este relato contempla a subida do Himalaia para buscar o céu de Indra. "Os cinco irmãos, com Draupadi formado o sexto, e um cão formando o sétimo, partiram em sua jornada." Como toda boa história de peregrinações, sempre existe um cachorro que acompanha a equipe incansavelmente por todas as quebradas da viagem. Após todos os companheiros caírem pelo caminho, Yudistira segue com seu cão em busca do céu de Indra e sua prova final seria justamente decidida pelo destino do pobre animal. “Shakra disse, ‘Tu verás os teus irmãos no Céu. Eles o alcançaram antes de ti. De fato, tu verás todos eles lá, com Krishnâ. Não te entregues à aflição, ó principal dos Bharatas. Tendo abandonado os seus corpos humanos eles foram para lá, ó chefe da linhagem de Bharata. Com relação a ti está ordenado que tu deves ir para lá neste mesmo corpo teu’. “Yudhishthira disse, ‘Este cão, ó senh...
[Não penses] Não penses. Não penses. Os pensamentos são como a chama que de alto a baixo tudo consome. Perde a razão, endoidece de embriaguez e assombro, e de cada broto nascerá a cana-de-açúcar. A bravura é demência, tira-a da cabeça, renuncia! Como o leão e os homens, renega as vãs esperanças. Os pensamentos são armadilhas, é proibido desperdiçá-los. Para que tanto sacrifício por migalhas? Se não te absténs desse alimento, é inútil querer livrar-te de tais ardis. Se a avidez reclama, sê surdo aos seus apelos. Esta é uma poesia de Rumi, um dos maiores poetas místicos de todos os tempos. Ele viveu no século XIII e era filho de um teólogo. Estudou com ele e outros sábios e veio a se tornar mestre com 37 anos, tendo vários discípulos. Nesta altura de sua vida, Rumi encontra Shams de Tabriz e desse encontro extraordinário se inicia uma nova tradição mística. "Esse longo encontro fundiu dois homens espiritualmente realizados, duas almas em idêntica condi...
Eu sou mais o rio da inclinação.. ladeira a baixo!!!! rsrs
ResponderExcluirhahaha por incrível que pareça, acho que sou a voz racional deste blog. Muito bom esse mapa! deus me livre do lago da indiferença.
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